Os sintomas e sinais da Depressão Pós-Parto nem sempre são falados, mas que muitas mulheres acabam por sentir. Ser mãe é um momento transformadora e intensa. Porém, essa mesma intensidade pode, muitas vezes, trazer consigo desafios inesperados. A depressão pós-parto afeta cerca de 10 a 15% das mulheres em Portugal. Apesar de ser relativamente comum, continua frequentemente invisível e desvalorizada.
Trata-se de uma perturbação do humor que pode surgir logo após o nascimento do bebé. Contudo, pode também surgir durante a gravidez. Independentemente do momento e que aparece, esta perturbação tem impacto direto no bem-estar emocional da mulher, influenciando também a forma como se liga ao seu bebé.
Depressão Pós-Parto: Sinais e sintomas a que deve estar atenta
A depressão pós-parto pode manifestar-se de várias formas. Entre os principais sintomas, destacam-se:
- Tristeza profunda e persistente;
- Perda de interesse em atividades habituais;
- Cansaço extremo, mesmo após descansar;
- Irritabilidade ou crises de choro;
- Sentimentos de culpa, vergonha ou inadequação;
- Ansiedade constante, medos irracionais;
- Dificuldade em dormir (mesmo quando o bebé está a dormir);
- Falta de ligação emocional com o bebé;
- Pensamentos negativos recorrentes, sobre si própria ou o bebé.
Importa referir que estes sintomas não significam que é uma “má mãe”. Pelo contrário, indicam apenas que está a atravessar um momento difícil que merece atenção e apoio.
Fatores de risco para a Depressão Pós-Parto
Entre vários fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver depressão pós-parto. Entre os mais comuns, incluem-se:
- História anterior de depressão ou ansiedade;
- Gravidez não planeada;
- Experiências de violência (física, sexual ou psicológica);
- Complicações durante a gravidez ou o parto (cesariana de emergência, diabetes gestacional, anemia, parto prematuro);
- Anemia ou deficiência de vitamina D;
- Falta de apoio emocional e social;
- Pressão para corresponder ao ideal da “mãe perfeita”.
Além disso, quando maior o número de fatores combinados, maior poderá ser o risco. Assim, é essencial estar atenta e procurar apoio logo que possível.
O que pode fazer?
Se se identifica com estes sinais – ou se os reconhece em alguém próximo – o mais importante é não ignorar o que sente. Na verdade, a depressão pós-parto é uma condição clínica que tem tratamento e não deve ser enfrentada em silêncio.
Existem formas eficazes de intervenção, tanto a nível psicológico como médico. Assim sendo, procurar apoio não é sinal de fraqueza, mas sim um gesto de força e cuidado.
Por isso, falar é o primeiro passo. Conversar com um profissional de saúde pode aliviar o peso que sentes e abrir caminho para o bem-estar que merece.
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No CTEB, temos uma equipa especializada em saúde mental perinatal pronta para a ouvir com empatia, descrição e profissionalismo.
Compreendemos que cada mulher tem o seu tempo e o seu processo. Por esse motivo, oferecemos um acompanhamento ajustado às necessidades.
Cuidar de si mesma não é egoísmo – é autocuidado. E ao cuidar de si, estará também a oferecer o melhor de si ao seu bebé.
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